domingo, 8 de setembro de 2013

CELAS DE VIDRO PARA PEIXES COM ASAS


CELAS DE VIDRO PARA PEIXES COM ASAS



Aprisionados em celas de vidro, sem teto, sem entender as razões do encarceramento, imóveis, tentando ver o que acontece através das paredes, sem nenhuma esperança, em amnésia induzida, portadores de infecundas mentes, a maior parte dos seres humanos vivem os dias como se já estivessem no “corredor da morte”.

Nesta condição de infertilidade mental consciente, de privação ou não utilização consciente dos sentidos, só há espaço para a súplica, o pedido, a apelação diária a um salvador qualquer, enquanto a única certeza é a espera da execução, da morte.

Neste cenário de desesperança, cada manhã encerra uma interrogação sobre se este será “o dia”, e cada hora é usada no exercício da imaginação que tenta desvendar qual será a forma da única certeza da vida, a morte!

Deste permanente ambiente de tensão, pode resultar :

a) Total abandono de si mesmo, total descrença em si mesmo e total projeção da solução em algo que venha de fora, de cima;
b) Revolta contra tudo, contra todos, contra o universo e contra um deus antropomorfizado, que prima por não atender as súplicas e pedidos e desejos feitas diariamente;
c) Descaso, com um estado de inércia, onde sua própria vida é observada como se fosse ávida de outro, com indiferença e mecanicidade;
d) Incompreensão e negação da vida e de seus valores, limitando a aproveitar as poucas impressões e imagens que lhe chegam através de sombras dou das paredes, projetando como máximo desejo, poder escapar de tudo e de todos, ela janela;
e) Tortura astral usando os dias de vida só para projetar desejos que jamais serão satisfeitos;
f) Sacrifício e desgaste mental, em um contínuo processo de arrependimento por aquilo que tenha sido feito e principalmente por aquilo que não tenha sido feito;
g) Procura infinita das causas de SUS prisão, deixando de compreender os conceitos de certo e errado, bem e mal;
h) Prazer permanente em sentir medo da morte e em deseja-la, tornando divertido criar a cada dia uma possível variante, como em um processo inconsciente de autoflagelação, antecipando um julgamento a uma condenação que não ouve;
i) Satisfação em divulgar e compartilhar permanentemente fatos falsos e possibilidades incomprováveis, propagando , inventando e alimentando o medo dos outros “companheiros de cela”, em um processo de projeção, onde na verdade, alimenta seus medos próprios medos, os quais aprenderam a alimentarem-se do medo dos outros.

Assim, aprisionado em si mesmo, o ser humano passa a ter medo de tudo, de dormir, de acordar, do ar que respira, da Terra onde vive, do Sol, das estrelas, das galáxias, do universo, da existência.

Sente-se culpado, sente-se diminuído, sente-se inferiorizado e sente-se como uma ameaça ao equilíbrio universal, onde tudo é perfeito, onde todos os seres são perfeitos e acabados, sendo o ser humano a única coisa imperfeita, a única presença desequilibrante do universo, uma verdadeira praga que deve e tem que ser exterminada,, para que os tempos de glória evolucionais retornem.

E se as celas de vidro fossem o muro que cada um cria, para ignorar o mundo verdadeiro?
E se as asas estivessem em cada um, de berço?
E se, o ser humano reconhecesse seu elemento, seu ambiente, que é este no qual vive, sem limites?
E se o ser humano se visse como o que é: um ser cósmico, vivendo em um corpo mineral, que se desloca universo afora?
E se o ser humano aprendesse a ver através das paredes de vidro?
E se o ser humano compreendesse que não é culpado, que não é inferior, que não é “o resto do resto”?
E se o ser humano entendesse o seu próprio ciclo evolucional, de seu planeta, de seu sistema solar?
E se soubéssemos que somos tão antigos quanto as estrelas, que não temos milhare de dias de existência, mas milhões de anos?
E se o ser humano parasse de acreditar que qualquer coisa que venha de cima é superior, até pq não existe em cima e embaixo?
E se o ser humano acreditasse em si mesmo, e que nele se processa a evolução, em continuo abraço do bem com o mal, a tudo transformando?
E se o ser humano soubesse que para fecundar o universo basta ser feliz?
E se o ser humano compreendesse que suas asas se expandem junto com a expansão da alegria em si mesmo?
E se o ser humano compreendesse que a evolução não dá saltos, e que o mundo nunca acaba, que são ciclos após ciclos, até que juntos sejamos um Sol?
E se o ser humano se visse um com o universo, com o Sol, com a Terra?
E se o ser humano soubesse que todos os seres são uma única e integrada “coisa” em evolução?
E se o ser humano descobrisse que em si, está a manifestação da própria divindade que cria, orgniza e mantém o próprio univero (ou universos)?

Se estes “SE” acontecessem, veríamos que esta geração consciente, articulada e permanente de fatos que tem por função causar medo e desesperança, é algo intencional, para que a morte seja banalizada, onde o medo seja diversão, e onde a satisfação dos desejos materiais seja a tônica.

Onde estão os cientistas que choramingam a cada pulso solar? Onde estão os que propagavam o fim do mundo em 2000? Onde estão os que propagavam o fim do mundo com o alinhamento cósmico de 20/05/2012? Onde estão os “cientistas” que todos os dias criam factoides sobre asteroides, meteoros, explosões cósmicas, estrelas anãs, e tantas outras invenções, que fazem a vida parecer um filme de ficção de baixo orçamento, e cujo único objetivo é fazer com que o ser humano não dê valor a vida, achando que destruição e morte são coisas naturais, e fazem parte do dia a dia, que matar seres humanos não tem importância, que mentir e ocultar a história real da humanidade e o futuro da humanidade não tem importância.

Onde estão não sei, mas deveriam ser julgados e condenados, pois são culpados de crime de lesa evolução, de lesa humanidade.

Com certeza, fogem a justiça dos homens, e permanecem como focos geradores de dores e medos diários, como se nada tivesse acontecido, em uma permanente atividade de vassalos de “pena vendida, pena maldita”.
Mas, não se esqueçam:. O karma é a simples Lei da retribuição, buscando o equilíbrio. A estes, dura Lex, sed Lex.

A cada um de nós cabe rebelar-se contra este estado de coisas: não somos amanasas (os sem mental), não podemos gastar nossas vidas sentindo prazer em ter medo, não somos condenados, não cometemos nenhum crime cósmico.

Mesmo que vivamos em celas de vidro(criadas por nós mesmos, como dis Henrique José de Souza: “ cada um constrói o seu próprio mundo, para que o Meu (Divindade) permaneça ignorado”), estas celas não tem teto, e o que as preenche, é a mesma matéria universal que respiramos, é a mesma matéria universal que preenche o universo, assim, somos peixes com asas, aprisionados em aquários sem teto, mergulhados no oceano universal.

E clamamos por uma liberdade sem compreender que nós não só já a temos, como também estamos imersos nela, respirando-a todos os dias.

Só quem não sabe disto somos nós mesmos!!!!!!!

Nós jamais respiramos duas vezes no mesmo local do universo: a terra move-se em torno do Sol, que move-se na galáxia, que move-se no universo, que move-se no Todo. Nós respiramos e vivemos na atmosfera da terra, que vive na Atmosfera do Sol, que vive na atmosfera da galáxia, etc.
Se alguém lhe perguntar: onde vc nasceu: eu nasci há "n" milhões de kilômetros atrás, e já fiz "n" elipticas no universo.

Não notamos pq o nosso "céu" se desloca conosco. Somos seres cósmicos, feitos de matéria cósmica, que respiram matéria cósmica, e que se deslocam universo afora, embarcados em um ser do reino mineral, em evolução conjunta, rumo a um SOL. Então, que não venham falar com vcs, com "conversa fiada" dizendo que vcs são só seres humanos e tudo o resto é cósmico!!

Então, os convido a libertarem-se e cumprirem seu papel de seres humanos, de seres cósmicos. Exijam respeito!!
J.A.O.


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